sinto o peso do silêncio como noutro dia entre nossos lábios.
os pensamentos voam, se entrelaçam em encontro ao nada e se desfazem.
acendo o cigarro pra esfumaçar meus becos internos com suas vidas de alta complexidade sem me preocupar com as consequências.
arrombamento espiritual. demasiadamente descrente da nossa gente, oh gente! o Rio de Janeiro não continua lindo há tempos. não há nada pra mudar tudo.
eles estão surdos.
o mundo é o umbigo de cada um. a noite, avessa à mim, se encontra fantástica lá fora com bilhões de estrelas com suas idades fantasmóricas.
o sonho acabou, a realidade é o que nos resta. meu pessimismo me surpreende já que em outrora comia flores e via pássaros.
onde está lennon, zappata, gandhi, marley, buda?
será que o darwinismo explica?
não há flores, praias nem beleza
só tristeza e fumaça.
domingo, 8 de novembro de 2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
inverso avesso
eu não sei um monte de coisas que gostaria saber. fui ao meu encontro despido das minhas influências e encontrei a porta de morrison.
eu sei que o fogo bombardeado pelo sol não é vão, nem o abrir da rosa. tudo tem porquês, tudo tem o ciclo, que caminha eternamente, infinito. Deus é tudo, não é retrato nem pecado.
hoje acordei no meio do dia, injuriado comigo que tanta coisa deixa, esquece, debocha.
quero todas as coisas bonitas pra brindar com cerveja.
quero buscar o que tanto quis e jamais esquecer da promessa que fiz pra mim.
eu estou perdido, morena.
eu sei que o fogo bombardeado pelo sol não é vão, nem o abrir da rosa. tudo tem porquês, tudo tem o ciclo, que caminha eternamente, infinito. Deus é tudo, não é retrato nem pecado.
hoje acordei no meio do dia, injuriado comigo que tanta coisa deixa, esquece, debocha.
quero todas as coisas bonitas pra brindar com cerveja.
quero buscar o que tanto quis e jamais esquecer da promessa que fiz pra mim.
eu estou perdido, morena.
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