sábado, 28 de março de 2009

sabe, a cidade é confusa demais.
e vive em convulsões.
tudo é muito louco. muito.

domingo, 22 de março de 2009

eu ia ali, cruzando aquelas esquinas
que muitas vezes percorri quando muleque.
a medida que meus passos iam chegando ao destino
os ares que meus pulmões engoliam novamente
a energia aquele lugar me trazia
me trouxe a mente uma porrada de lembranças.
lembranças que pensei estarem mortas a muito muito tempo.
pensei em voltar.
agora, horas depois de cumprido meu destino do dia
percebi que o tempo
o tempo é uma grande dança
como todas as coisas dessa coisa chamada vida
e os passos, a pegada, a ginga e o ritmo nunca é constante.
mas tem o giro, manja?

sexta-feira, 20 de março de 2009

eu só sei o que eu não quero.
[acho que isso já foi dito por alguém. quem?]

folk n°1

perverso no meu verso
de tudo faço canto
sem destino eu vou indo
tragando os meus planos.

ei garota, chegue mais
eu me sinto tão sozinho
te prometo beijos loucos
pra você amarrar comigo.

o papa excomungou
a polícia te prendeu
é tanta coisa que acontece
de que vale a lei de deus?

quero uma casa no mato
longe da civilização
quero plantar o que como
comer paçoca de pilão!
(...)

quinta-feira, 12 de março de 2009

Momento

confuso.
penso demais, todo tempo.
virginiano calculista.
nova era, amigos novos e o horizonte se mostra novo pra mim.
deixo estar.
estrelas na imensidão noturna parecem querer dizer algo
talves profético,
talves passado.
engoli o peso das palavras mais doces e sinceras a serem ditas no momento certo.
daí me tornei incerto
com o amor
que temo definitivamente
que nao é pra mim.