quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

alterado pelas intempéries do tempo
que mal sinto correr das minhas mãos
me apego pelos porquês, oh porquês
existentes, persistentes da vida, oh vida.

ela perguntou: 'pra que diabos se apegar a isso?'
atordoado, nada disse. se escolhi me perder em mim
como me encontrar nas indagações de raul seixas, da bíblia, dos jornais
e nas indagações que invento perverso?

talvez o sonhar bastasse numa noite sem estrelas
talvez o romance bastasse numa tarde sem o balançar da rede
se a cuca não pára, não pára
abrasão de pensamentos, bola de neve.

por vezes queria não acordar.

Um comentário:

  1. Não acordar ou dormir um pouco mais? Cuidado com o que tu deseja, Kauan. Nossa mente é bem mais forte do que pensamos.
    Eu sempre escolho dormir um pouco mais. Então coloco o despertador uma hora antes. Faço brincs com a poderosa massa cinzenta e ela sempre acredita.
    Acho que poderia ficar conversando com você sobre o que é metáfora aqui e o que não é. Mas percebi, vinte dias depois, que você me trocou pelo palmeiras. rere

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